sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Meu amor carioca...

Então é assim
Que acontece de repente
Tomou meu coração

Tentei me esconder
Era tarde
Num segundo
Perdi toda razão

Um filme passou
Lembrei de você
O dia acabou
Preciso te ver

Eu já sabia que era amor
Só pelo jeito de chegar
Trazendo um céu cheio de estrelas
Fazendo o coração sonhar

Eu já sabia que era amor
Só pelo sol que amanheceu
Eu já sabia que era amor
E que esse amor era meu

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Mapa Astral

SOL EM LEÃO, ASCENDENTE EM AQUÁRIO - A CONSCIÊNCIA HUMANITÁRIA

Grande inteligência social e um forte interesse por problemas sociais são qualidades naturalmente associadas à combinação do generoso e nobre signo de Leão com o humanitário ascendente em Aquário, Frank. Você sintetiza em sua alma uma presença nobre e plena de autoridade, que vem do seu signo solar, com o humanitarismo e o profundo respeito pelas diferenças alheias - uma característica natural do signo de Aquário.
Como você nasceu num momento próximo ao pôr-do-sol, seu senso de alteridade é muito bem desenvolvido. Mas o que a vem a ser exatamente esta tal "alteridade"? Trata-se da capacidade de reconhecer o outro como um outro, como uma pessoa de características e qualidades próprias, e não como uma simples "extensão de mim mesmo". A maioria das pessoas não reconhece a singularidade do seu próximo, costumamos projetar idealizações e fantasias, ou mesmo expectativas cruéis nas pessoas com as quais nos relacionamos. No seu caso, Frank, um interesse objetivo pelo próximo lhe permite vê-lo com maior clareza.
Cuidado, entretanto, para não se dar "demais", a um ponto tal em que você percebe que a generosidade saiu dos limites. Você tem verdadeiro terror em ser considerada uma pessoa mesquinha, mas é preciso saber colocar limites até nos atos de doação, por mais incrível que isso pareça. E também é preciso aprender a lidar com o fato de que nem sempre seus altos ideais estão prontos para serem colocados em prática em nosso mundo. Às vezes é preciso ter paciência e compreender que as pessoas não estão prontas para muita coisa...
Como ocorre com todos os nascidos por volta do horário em que o Sol se põe, Frank, há aqui uma aptidão natural para a psicologia ou mesmo para atividades que demandem o seu sólido poder de julgamento.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Resenha

    Comecei a ler o livro “O CARRASCO DO AMOR” (Irvin D. Yalom), li apenas até a introdução, e algumas passagens me chamou a atenção. Por isso, decidi destacá-las aqui.

    Ele começa com a pergunta: “O que você quer?” (sugiro que todos façam esse questionamento). Depois de alguns exemplos de resposta, ele escreve: “Tanto querer. Tanta saudade. E tanta dor, tão perto da superfície, a profundidade de alguns poucos minutos. Dor do destino. Dor da existência. Dor que está sempre lá, sussurrando continuamente sob a película da vida. Dor acessível com excessiva facilidade. Muitas coisas nos lembram de que nossos desejos mais profundos jamais serão realizados: nossos desejos de juventude, de interromper o envelhecimento, do retorno das pessoas que desapareceram, de amor eterno, de proteção, de significado, da própria imortalidade... Desejos inalcançáveis.”
    Aponta quatros dados particularmente relevantes numa psicoterapia. São eles: a inevitabilidade de morte para cada um de nós e para aqueles que amamos, a liberdade de viver como desejamos, nossa condição fundamentalmente de solidão(...“acho que nasci para ficar sozinho...”) e, finalmente, a ausência de qualquer significado ou sentido óbvio para a vida. Chamando a atenção para o fato de que é possível enfrentar as verdades da existência e aproveitar o seu poder para a mudança e o crescimento pessoal.
    Ainda na introdução, Yalom fala sobre liberdade. Citando o caso de pessoas que desistem da sua liberdade, e que tentam persuadi-lo a controlá-la. Ou seja, tentam tirar a responsabilidade dos seus atos, e outorgá-la a alguém, no caso ele.
    Depois ele ressalta que decisões são difíceis por muitas razões, e que algumas atingem o próprio cerne da existência. Citando John Gardner, ele diz: “As coisas desaparecem gradualmente: as alternativas se excluem”. Utilizando dessa segunda prerrogativa como chave importante para compreensão do por que a decisão é difícil. “A decisão invariavelmente envolve renúncia: para cada sim deve haver um não, cada decisão elimina, ou mata, outras opções (a raiz da palavra decidir significa “matar”, como em homicídio ou suicídio).
    Continua fazendo uma critica as pessoas apaixonadas: “A pessoa que se apaixonou e ingressou em um bem-aventurado estado de fusão não é auto-reflexiva, pois o eu solitário questionador se dissolve no nós. Assim, a pessoa se livra da angústia, mas perde a si mesma. Ele diz ainda que: “ O amor não é apenas uma centelha de paixão entre duas pessoas; há uma distância infinita entre se apaixonar e permanecer apaixonado. Mais propriamente, o amor é um modo de ser, um “dar a”, não um “enamorar-se”...”.
    Por fim, deixo algumas frases, retiradas de parágrafos finais.

“Dilema existencial – um ser que busca significado e certeza num universo que não possui ambos”.

“Devo aceitar que conhecer é melhor do que não conhecer, aventurar-se é melhor do que não se aventurar; e que a magia e a ilusão, por mais magníficas e fascinantes que sejam, no final enfraquecem o espírito humano.”

“Se existe um caminho para o Melhor, ele exige uma visão completa do Pior.”

sábado, 17 de julho de 2010

Saudosismo


A infância nos remete sempre boas lembranças.

Nostalgia de um tempo que se foi, e com ele tantos sonhos, tanta pureza, tanta emoção.

Quando criança, sempre imaginei que poderia mudar o mundo, que teria um lugar especial, que seria reconhecido. Ser um grande cientista. Bastava eu querer...

Apesar de minha origem humilde, nunca achei limites para meus sonhos; meus pensamentos não tinham fronteiras. Influenciado pela fantasia dos desenhos animados, previa um futuro brilhante, no qual bastava que eu me esforçasse ao máximo, que acreditasse em mim, que eu conseguiria vencer. Sentia que eu tinha um poder latente, que estava prestes a desabrochar.

Passa adolescência, chega a fase adulta. Sonhos continuam existindo, mas não tenho mais a inocência de pensar que eles se concretizaram. Apesar da pouca idade, já vejo alguns caminhos que tomei errado. A dúvida me consome: eles estão realmente errados? Foram seguidos os caminhos do meu coração, dos meus sonhos.

Onde vou chegar? Não faço idéia, vivo um conflito entre mundo real e mundo dos meus sonhos. Estou cansado de ler e ouvir frases de auto-ajuda, pois no fundo sei que não resolvem nada. Ainda tenho esperanças, mas não sei até onde ela sobreviverá. Meus super poderes estão desaparecendo a cada dia...

Ninguém é capaz de entender meu sentimento. É como tirar os poderes de um super herói, cortar as asas de um anjo, cegar um vidente... Apagam-se as luzes.

Estou deixando de acreditar?

A cada segundo me distancio mais da criança que existe dentro de mim, e caminho rumo ao vácuo.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Que queres?

Hoje, mais uma vez, fui acusado de me envolver muito facilmente.

Seria isso verdade? Creio que não. Visto pelos que já se foram, não estava tão envolvido quanto me julgavam estar. Que venham as decepções...

De onde as pessoas tiram essa conclusão? Do meu comportamento, minhas atitudes?! Demonstrar interesse, ser carinhoso e acreditar que algo maior me aguarda, seria isso a base de tal conclusão?

Como bom obsessivo que sou, tendo a tapar todos os buracos dos que me rodeiam, sendo assim, seduzo, quando pensam eles estarem me seduzindo.

Um, dos vários significados, que a palavra envolver pode ter é “cobrir, cingir completamente”, indo de acordo com esse meu jeitinho obsessivo de ser. (Analisando agora, devo sufocar...)

Mas assusto por quê? Todos querem um amor, não é? Um amor dos mais românticos, dos clássicos romances? Um amor como o de Romeu e Julieta, de Jack e Rose, de tantos príncipes e princesas encantados?

Me intriga como esse meu traço paralisa as pessoas. Pergunto-me: Não estariam preparadas ou não estão dispostas a me amar? E será mesmo que elas acreditam que é amor? Talvez seja só curiosidade, paixão , desejo...

Sou um vampiro faminto por conhecer, quero sugar até a última gota de conhecimento que uma pessoa possa me passar. O resto é apenas o resto, um corpo invalidado, prestes a neutralidade. Poucos conseguem escapar de minhas garras, tornando-se meus cúmplices...

Cabe a você decidir o quer ser...

Care

Carência?!
Como definir ou explicar?
Uma maldição? Se for, que eu mesmo coloquei sobre mim;
Assusta, espanta, magoa, arrasa corações;
Deixando-me sozinho, sempre.
Seria um lado que desconheço? Que não controlo?
Terá fim esse buraco que me consome?
São tantas dúvidas...
O que espero encontrar nesse buraco?
Há algo perdido?
Pra onde vão meus sonhos?
Uma resposta: são minhas ilusões que alimentam esse buraco.
Tapado, eu? Como tapar algo assim?
E se tapado, vazio pra sempre?
Alguns caem nesse buraco e desaparecem pra sempre...
Nem as doces lembranças sobrevivem a ele;
Será mesmo que é um buraco? Ou um grande coração?
Um grande coração que sufoca e sofre em dobro;
Será o amor a solução?

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Não há limites para os sonhos,

assim como não há limites pelo que estou começando a sentir por vc.

Sentimento esse que me assusta por sua intensidade e constância.

Buscando palavras que possam expressa-lo, relembro o poema:

"Amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer;



É um não querer mais que bem querer;

É solitário andar por entre a gente;

É nunca contentar-se de contente;

É cuidar que se ganha em se perder;



É querer estar preso por vontade;

É servir a quem vence, o vencedor;

É ter com quem nos mata lealdade.


Mas como causar pode seu favor

Nos corações humanos amizade,

se tão contrário a si é o mesmo Amor?" Camões


Obrigado por fazer parte da minha vida.